quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não sei dizer onde vim parar.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A verdadeira lua não cai.

Ao passar o quê, se vai,

retém o que, se fica,

em espelho transmuda o ser.


Tudo aquilo que era novo

ao passar, passando sempre,

o ciclo espaça,

seguindo sóbrio e assomando sensações.


Dali a pouco vem um puto e me chama,

me chama de cético

por ser dialético.


Eu me contento com a fatia que me merece.


À mercê do tempo

e a 20 anos-luz, talvez,

de qualquer infinito azul.

Vagando insólito;

predido como quem,

em uma daquelas escadarias do Nepal

[com seus sete mil degraus]

e onde tudo é muito barato.


Desprendendo-me

a cada passo, de mim mesmo

e ascendendo-me à busca pelo céu

[mesmo que seja um fracasso]

mesmo que não tenha esperanças,

prefiro sofrer à amargura pra depois explodir

em êxtase cósmico transmetafísico.