Ao passar o quê, se vai,
retém o que, se fica,
em espelho transmuda o ser.
Tudo aquilo que era novo
ao passar, passando sempre,
o ciclo espaça,
seguindo sóbrio e assomando sensações.
Dali a pouco vem um puto e me chama,
me chama de cético
por ser dialético.
Eu me contento com a fatia que me merece.
À mercê do tempo
e a 20 anos-luz, talvez,
de qualquer infinito azul.
Vagando insólito;
predido como quem,
em uma daquelas escadarias do Nepal
[com seus sete mil degraus]
e onde tudo é muito barato.
Desprendendo-me
a cada passo, de mim mesmo
e ascendendo-me à busca pelo céu
[mesmo que seja um fracasso]
mesmo que não tenha esperanças,
prefiro sofrer à amargura pra depois explodir
em êxtase cósmico transmetafísico.
Pak Karamu visiting you
ResponderExcluirUau!
ResponderExcluirSem comentários!
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