sexta-feira, 27 de março de 2009

Teo e o relógio.

Deixe estar o tempo
quando é pôr-do-sol
deixe estar, deixe!

Esquece de contar por essa vez, só?

Deixe estar a hora
quando perguntar
se já é tarde, deixe!

Esquece de sentir as engrenagens!

Deixo estar parado
quando ela sorrir
e te abraçar? Deixo?

Por que você não o faz?

Fico no seu pulso
e sinto ele correr.
Sei exatamente
quando o dia vem
pela cor do céu

Eu não conto tempo pra sorrir.

Deixe de me dar sermão,
amigo, só
deixe estar, deixe!

Conte devagar, com paciência.

Eu lhe serei grato
até acabar
a sua longa vida.

E eu vou te levar
para passear
comigo

Seja bom e eu não te deixo
de castigo.

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